I. INTRODUÇÃO
De acordo com pesquisas realizadas em câmara de crescimento, determinou-se que o potencial produtivo da soja gira em torno de 14.000 kg/ha. Salienta-se, no entanto, que a referida produtividade só pode ser expressa em sua plenitude, em condições ótimas, que dificilmente estariam relacionadas com os ambientes naturais de produção.
Face ao exposto, conclui-se que o manejo da lavoura, objetivando rendimentos elevados, deverá ser fundamentado no estabelecimento e implementação de estratégias que visem à minimização dos níveis de estresse.
Trabalhos de pesquisas e observações práticas evidenciaram que a obtenção de elevadas produtividades de soja, frequentemente, está relacionada às seguintes condições:
• Adequada disponibilidade de água para a planta, durante todo seu ciclo;
• Incremento da eficiência e da duração da Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN);
• Aumento do número de nós mediante incremento do número de ramos presentes na planta (maior taxa de ramificações);
• Redução da taxa de abortamento de flores e vagens;
• Incremento da eficiência fotossintética da planta e
• Aumento da taxa de transferência de fotoassimilados (carboidratos) e
• Melhoria da partição dos carboidratos para as diferentes partes da planta.
Assim, a consideração dos princípios e fundamentos sustentados pelo conhecimento científico; do impacto da medida a ser adotada e da assertividade na tomada de decisões, aliado à realidade ambiental, tecnológica, econômica e social do local, permitirá definir as estratégias de manejo e o tipo de intervenção a ser implementado (Fancelli, 2007).
E, neste contexto, as etapas de Florescimento, Frutificação e Enchimento de Grãos merecem especial destaque, sobretudo quando aliadas a condições climáticas satisfatórias e à minimização de situações de estresse, sobretudo relacionada à alteração do funcionamento da Rubisco e da produção de radicais livres, que fatalmente resultariam na perda significativa do potencial produtivo da soja.
Portanto, o presente experimento objetivou avaliar o efeito da proteção de folha contra o excesso de luminosidade (irradiância), de alta temperatura e redução da taxa fotossintética, nas fases críticas da planta, mediante o uso de protetor solar, no desempenho e na produtividade da soja.
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